quarta-feira, 14 de maio de 2014

                                                ATENÇÃO!                                                           
                                                                   ***
Não há data limite para os que desejam se associar ou renovar condição de Associado-2014.
Para isso, basta clicar em: http://abalf.org.br/associe-se.html
ATIVIDADADES DA ABAlf 
NO 19º. COLE – CONGRESSO DE LEITURA – 22 A 25/07/2014 

LANÇAMENTO DE LIVROS E SESSÃO DE AUTÓGRAFOS 
Data: 24/07/2014 (quinta-feira) 
Horário: 17h30 - Local: Feira Literária e Cultural 
 
ALFABETIZAÇÃO E SEUS SENTIDOS: O QUE SABEMOS, FAZEMOS E QUEREMOS?. Editora UNESP; Oficina Universitária (auxílio ABAlf e FAPESP) 
Organização: Maria do Rosário Longo Mortatti e Isabel Cristina Alves da Silva Frade 
Prefácio: Ezequiel Theodoro da Silva 
Autores: Mario Sérgio Cortella – Magda Soares - Justino Magalhães - Alceu Ravanello Ferraro - Roberto 
Catelli Jr - Francisca Izabel Pereira Maciel - Maria do Rosário Longo Mortatti - Telma Weisz - Silvia M. 
Gasparian Colello - Maria Cecília de Oliveira Micotti - Ivânia Pereira Midon de Souza - Telma Ferraz Leal - 
Ana Carolina Perrusi Brandão - Fabiana Belo dos Santos Almeida - Érika Souza Vieira - Ana Caroline de 
Almeida - Artur Gomes de Morais - Darlize Teixeira de Mello - Cecília Goulart 
 
HISTÓRIA DO ENSINO DE LEITURA E ESCRITA: MÉTODOS E MATERIAL DIDÁTICO 
Editora UNESP; Oficina Universitária (auxílio ABAlf e FAPESP) 
Organização: Maria do Rosário Longo Mortatti e Isabel Cristina Alves da Silva Frade 
Prefácio: Diana Gonçalves Vidal 
Autores: Roger Chartier - Circe Fernandes Bittencourt – Mirian Jorge Warde – Eliane Peres – Norma Sandra 
de Almeida Ferreira - Maria Helena Câmara Bastos - Ana Chrystina Mignot - Maria Teresa Santos Cunha - 
Maria do Rosário Longo Mortatti - Cancionila Janzkovski Cardoso - Estela Natalina Mantovani Bertoletti - 
Isabel Cristina Alves da Silva Frade - Márcia de Paula Gregório Razzini -
 Kazumi Munakata 
 
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CONFERÊNCIA 
Data: 24/07/2014 (quinta-feira) 
Horário: 18h30 às 19h30 - Local: Auditório III do Centro de Convenções da UNICAMP 
Conferencista: EZEQUIEL THEODORO DA SILVA 
Título: “O alfabetizador-etcetera - a (re)invenção de si no desmanche das fronteiras” 
Resumo: Através de uma transferência e adaptação do conceito de “artista-etcetera” (Ricardo Basbaum, 
2013) para o campo das práticas de alfabetização, pretendo refletir sobre os perigos do especialismo e do 
afunilamento teórico-prático do trabalho do professor-alfabetizador. Quero aprofundar questões voltadas à 
especialidade daquele a quem se atribui o encaminhamento da alfabetização na escola, tecendo uma crítica 
ao estabelecimento de fronteiras profissionais, demarcação de territórios e bloqueio ao ajuntamento 
produtivo das interfaces e/ou camadas interativas da profissão. Esquivando-me de doutrinas, fôrmas de 
conduta, cartilhas, estágios e/ou receitas metodológicas, ainda hoje encontrados nos programas de formação 
de alfabetizadores, seguirei em caminho contrário, ou seja, desformando o alfabetizador "standard" e 
mostrando a necessidade do pensamento crítico e atualizado frente a uma contemporaneidade complexa, 
múltipla e plural. Algumas ancoragens teóricas de permeio serão buscadas em Paulo Freire, Jacques 
Rancière e Jorge Larrosa, principalmente. 
 
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ASSEMBLEIA GERAL DA ABAlf 
(com posse da Diretora eleita para biênio 18/07/2014-17/07/2016) 
Data: 24/07/2014 (quinta-feira) - Horário: 19h30 às 21h30 
Local: Auditório III do Centro de Convenções da UNICAMP 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

PETIÇÃO ao MinC - contra alteração palavras em obras da língua portuguesa

Assinem e divulguem a petição, dirigida ao Ministério da Cultura do Brasil, demandando  que seja impedida a alteração das palavras originais nas obras da língua portuguesa.
 
O texto completo da petição e o campo para assinatura estão disponíveis em:
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Aqui está a petição completa: 

"Ministério da Cultura do Brasil: Impeça a alteração das palavras originais nas obras da língua portuguesa

Na qualidade de cidadãos brasileiros, entendemos que o papel do Ministério da Cultura é estabelecer políticas nacionais de cultura e a proteção do patrimônio histórico e cultural. Este descritivo, a propósito, foi retirado do próprio sítio eletrônico oficial do MiNC.

Nós, abaixo assinados, leitores e escritores, consideramos inadmissível a aprovação de quaisquer projetos cujo propósito tenha a pretensão de alterar, seja no todo ou em parte, as palavras originais utilizadas por autores em suas obras na língua portuguesa. Referimo-nos, no caso, a recente projeto aprovado pelo MiNC, cujas pretensões imediatas envolvem mudar palavras nas obras de Machado de Assis.

Ampliar o acesso do jovem à cultura deveria representar a ampliação de seu vocabulário, e não a alteração de termos utilizados por um autor. Observa-se, contemporaneamente, um empobrecimento da linguagem. Ainda que faça sentido apontar para a dificuldade do jovem em compreender expressões menos coloquiais, isso poderia ser sanado a partir da elaboração de obras com devidas notas de rodapé, explicando o significado de cada palavra considerada "complicada". Salientamos que obras com tais notas explicativas já existem, e outras poderiam ser criadas, de modo a atrair o interesse dos jovens.

Vale lembrar o disposto pela lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998:

Art. 24. São direitos morais do autor:

IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra;

§ 2º Compete ao Estado a defesa da integridade e autoria da obra caída em domínio público.

Art. 27. Os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis.

Ora, ainda que se interprete a presente lei, argumentando "ausência de prejuízo" a Machado de Assis (ou a qualquer autor falecido), tal interpretação é subjetiva e contestável. Consideraria o autor aceitável tal modificação em sua obra? Como sabê-lo? Inadmissível partir do pressuposto de que o autor não se incomodaria com tal intromissão. Este projeto abre precedentes preocupantes. Teremos nós mesmos os nossos dizeres alterados no futuro? A única posição passível de ser tomada, diante deste fato, é o agnosticismo: diante da impossibilidade de saber o que o autor pensaria disso, não alterem o texto original deste autor. Inclua-se, no máximo, notas explicativas.

Apontamos, aqui, alternativas capazes de possibilitar o maior interesse do jovem por obras clássicas:

1. Versão do livro com notas de rodapé, explicando o que é cada palavra. Isso irá ampliar o vocabulário do jovem, realizando a proposta do Ministério da Cultura: levar cultura.

2. Realizem versões em quadrinhos das obras de Machado de Assis. Os quadrinhos consistem em uma magnífica porta de entrada para o universo da leitura. 
Certos de vossa compreensão, subscrevem esta petição os seguintes leitores e escritores:
http://www.avaaz.org/po/petition/Ministerio_da_Cultura_do_Brasil_Impecam_a_alteracao_das_palavras_originais_nas_obras_da_lingua_portuguesa/?tQlwQab "